segunda-feira, 4 de julho de 2011

A Sociedade da Informação não existe

Por Carlos Nepomuceno01 de abril de 2009, 22:43

Em qualquer época, a informação (e as redes que a sustentam) foi fundamental para manter o equilíbrio entre a população e suas necessidades. Analisar a nossa sociedade como a da informação é um erro teórico.
Volta e meia o problema volta.
Nós que vivemos na sociedade da informação?
“Agora, nessa sociedade da informação?.
Isso é quase um carro da pamonha que passa todo dia aqui na porta. Vamos dar um tempo e parar para pensar! (Já tratamos do assunto aqui, mas vamos aprofundar.)
Ok, sem dúvida, precisávamos separar alguma coisa na economia antiga para essa nova.
  • Antes, estávamos baseados em algo palpável. Não existia software, banco de dados;
  • O setor de serviços não era tão importante;
  • A marca das empresas não era um fator com tanta diferenciação;
  • O trabalhador era braçal e não vendia poucas horas do seu cérebro;
  • Em algum momento, principalmente com a globalização, o aumento populacional e, como consequência, a chegada do computador, fomos digitalizando o mundo e todos os registros que tínhamos sobre ele.
Assim, realmente estamos em outra sociedade diferente da construída pela Revolução Industrial. Certo?
Mas será que é a da Informação?
A necessidade de conceituar e teorizar sobre determinado objeto visa facilitar a nossa aproximação de determinado problema.
  • Uma teoria que consegue comprovar determinada lógica do objeto estudado ao longo do tempo é uma teoria consistente.
  • Uma teoria que se mostra cheia de problemas quando acompanhamos o objeto atrapalha, é uma teoria improcedente.
Você pode utilizar a teoria que quiser para enfrentar problemas práticos, mas quando começar a patinar é momento de rever se pegou o trator (conceitos e teorias) que vai realmente te tirar do atoleiro.
Há uma mudança na sociedade e precisamos chamá-la de outro nome – o volume da informação cresceu e pimba: “sociedade da informação!”.
Foi bom para você? Sim, mas agora não é mais suficiente. Esse conceito afundou na realidade.
Vamos pegar um exemplo para demonstrar que a quantidade de informações é proporcional ao número de habitantes.
Vejamos o Brasil com dados arredondados:
Ano – Habitantes
1550 - 15 mil
1660 - 184 mil
1760 - 1.800.00 mil
1860 - 8.500 mil
1960 - 70 milhões
2000 - 170 milhões
Hoje - 191 milhões
Nossa população praticamente se multiplicou por 10 a cada 100 anos. Note que hoje para resolver as necessidades de cada pessoa é preciso:
  • Multiplicar por três as refeições na mesa todos os dias, ou 573 milhões de pratos de comida ( a cada dia!)
  • Multiplicar por dois o vestuário necessário para trabalhar e dormir, ou 382 milhões de tipos de roupas (se considerarmos que cada tipo de roupa tem meia, sapato, calça, roupas de baixo, etc) é muito mais.
Some ainda lazer, transporte, educação, comunicação… o volume de dados necessários para manter essa população viva é gigantesco, gerando uma quantidade informacional absurda para que possamos resolver nossas necessidades.
No livro “Here Comes Everybody”, de Clay Shirky (página 27), o autor traz uma visão interessante, que tenta demonstrar que o aumento das pessoas no ambiente não cresce apenas em número, mas cada vez mais em complexidade.
Ou seja, quanto mais gente, mais do que crescimento aritmético, temos pelo aumento do número de relações, uma expansão geometrica da complexidade.
Veja a figura abaixo:
complexidade.jpg
Ou seja, quando saltamos de 15 mil, em 1550 para 191 milhões hoje em dia, ganhamos aritmeticamente em tamanho e explodimos geometricamente em complexidade.
Em todas estas situações a informação (e as redes que a sustentam) foram fundamentais para manter o equilíbrio entre a população e suas necessidades.
Todas foram sociedades da informação, aritmeticamente e geometricamente compatíveis com o número de habitantes e a complexidade que a articulação entre as pessoas necessitou em cada etapa.
Quanto mais fomos evoluindo, mais precisamos sofisticar os ambientes de informação, suas redes de conhecimento. É uma relação proporcional que ganha mais e mais complexidade a cada passo.
O ambiente oral precisou da escrita (para deixarmos recados) e deste partimos para a rede digital, com o computador (pavimentando e virtualizando o mundo, gerando processadores de dados fora das nossas cabeças), e ainda introduzimos a colaboração a distância do muito para muitos, conectando e permitindo a interação entre pessoas sempre à procura de relevância para sobrevivermos nesse mar informacional cada vez mais largo e profundo.
Ou seja, temos o sistema de informação compatível com o volume da população, nem mais nem menos.
Analisar a nossa sociedade como a da informação, como diz Castells, é um erro teórico.
(O mesmo vale para sociedade do conhecimento.)
Temos que ver não o que sempre foi, mas onde realmente somos diferentes. A saber, um cardápio para escolha:
  • Sociedade do imaterial. Nunca tivemos ou vendemos registros em computadores antes (estudemos o imaterial);
  • Sociedade do intangível. Nunca o que não pode ser pego ou tocado, valeu tanto (estudemos o intangível);
  • Sociedade do capital intelectual. Nunca demos tanto valor ao trabalho mental (estudemos o capital intelectual);
  • Sociedade digital. Nunca estivemos em um mundo digitalizado (estudemos o digital);
  • Sociedade em rede digital. Idem, idem.
Temos que direcionar nossos esforços para compreender nossa sociedade, naquilo que realmente temos de novo e como vamos nos adaptar a essa nova realidade.
E não colocar cabelo em ovo e ficarmos perdidos sem entender a lógica do processo, patinando na areia da praia.
Quando erramos o alvo, tão longe, acabamos inventando um mundo que não existe. Gestão de uma porção de novidades que só nos atrapalham.
O ser humano não muda suas necessidades básicas, apenas sofistica aqui e ali. Somos, de certa forma, os mesmos, mas muitos mais no planeta.
Precisamos, em função disso, de um ambiente informacional mais sofisticado, com o qual precisamos nos adaptar e, ao mesmo momento, corrigir na nossa forma de organizar, mais compatível com a nova realidade, o que não dava antes por falta de condições de articulação no ambiente passado.
(Note que a guilhotina é filha do livro e tirou a cabeça dos reis para criar o modelo do Governo que temos hoje.) [Webinsider]
Fonte:http://webinsider.uol.com.br/index.php/2009/04/01/a-sociedade-da-informacao-nao-existe
http://proinfocformoso.blogspot.com/2011/06/sociedade-da-informacao-nao-existe.html

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O QUE AS ESCOLAS NÃO ENSINAM Bill Gates

 
Autor desconhecido
  Aqui estão alguns conselhos que Bill Gates recentemente ditou em  uma conferência numa escola secundária sobre as 11 coisas que estudantes não aprenderiam na escola. Ele fala sobre como a "política educacional de vida fácil para as crianças" tem criado uma geração sem conceito da  realidade e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas  vidas posteriores à escola.

 Muito conciso, todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais... Bill Gates falou por menos de 5 minutos e foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar. Agradeceu e foi embora em seu helicóptero a jato...

 Regra 1:  A vida não é fácil, acostume-se com isso.

 Regra2: O mundo não está preocupado com a sua auto-estima.
 O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de  sentir-se bem com você mesmo.

 Regra 3:  Você não ganhará R$ 20.000,00 por mês assim que sair da escola.  Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à  disposição, antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

 Regra 4:  Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe.  Ele não terá pena de você.

 Regra 5: Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.

 Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

 
Regra 7: Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora.  Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são "ridículos". Então, antes de salvar o planeta para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.

 Regra 8: Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e  perdedores, mas a vida não é assim.

  Em algumas escolas, você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA  na vida real. Se pisar na bola, estará despedido. Faça certo da primeira vez!

 Regra 9:  A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões  livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

 Regra 10:  Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a "boite" e ir trabalhar.

 
Regra 11: Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a  trabalhar PARA um deles .

terça-feira, 14 de junho de 2011

 

bt_inovar_2011
Você quer inovar e nós queremos reconhecer a sua ideia. Já estão abertas as inscrições para a 3ª edição do Prêmio Instituto Claro – Novas Formas de Aprender e Empreender, que apoia projetos que utilizam as TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) para inovar na aprendizagem como forma de alcançar o desenvolvimento humano e social. Queremos colaborar com a implementação de ações inovadoras que possam impactar positivamente contextos educacionais formais e não formais. R$ 150 mil e cursos no Senac serão destinados às melhores propostas, que devem se enquadrar em uma das duas modalidades da premiação: Inovar na Escola e Inovar na Comunidade. Clique nos links abaixo para entender as características de cada uma e escolha em qual delas você vai expor a sua ideia transformadora.
Veja questionamento feito as professoras Gládis e Mary Grace pelaRevista Aprende Brasil 

Fonte:http://blogosferamarli.blogspot.com/2007/05/revista-aprende-brasil.html 

Revista Aprende Brasil


Na edição abril/maio da revista da Positivo, na sessão Sala de Professor, há o seguinte questionamento feito a mim, Gládis e Mary Grace:
MUDA ALGUMA COISA NA HORA DE ENSINAR O CONTEÚDO TRADICIONAL POR MEIO DE UM COMPUTADOR?

MOTIVAÇÃO

“As mudanças começam pela relação aluno-professor. Os alunos sentem-se naturalmente motivados diante do computador. O interesse é espontâneo. Tenho desenvolvido alguns trabalhos em colaboração com outros professores via internet utilizando blogs e editores de textos coletivos. O envolvimento dos alunos é impressionante. Para eles é muito mais motivador escrever num blog, por exemplo, onde muita gente vai ler e comentar, do que entregar seu trabalho apenas para o professor. A visão de mundo é ampliada e a sala de aula ultrapassa os limites da escola. Mas não podemos esquecer de que o computador é mais um recurso a ser utilizado. Ele não é um fim, é um meio e como meio deve ser bem aproveitado. Não há sentido usá-lo em atividades que podem ser desenvolvidas sem ele, apenas para dar a impressão de que o professor é “antenado” no uso das tecnologias.”

Gládis Leal dos Santos, professora do Centro de Atendimento Integral à Criança Mariano Costa, em Joinville (SC).

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ROMPIMENTO

"A utilização de mídias na prática pedagógica é uma forma de romper paradigmas, embora nem sempre todo o potencial que elas ofereçam seja bem aproveitado. O uso adequado implica em mudança de postura do educador, que passa de detentor do saber a mediador, oportunizando ao educando a possibilidade de interagir, construindo seu próprio conhecimento. O computador proporciona principalmente mudanças metodológicas. Os recursos multimídia de áudio e imagem, somados aos hipertextos oferecem novos caminhos e atrativos que envolvem o aluno, estimulando o aprendizado. Além disso, a Internet apresenta uma forma não linear de leitura. Navegando pelos links, o aluno envereda por diferentes atalhos, o que pode tornar uma aula imprevisível e exigir do professor mais abertura e uma postura interdisciplinar, aproveitando as situações criadas por novas descobertas."
Marli Fiorentin, professora do Colégio Estadual Pe. Colbachini, em Nova Bassano (RS).


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Especialista

“O computador pode contribuir tanto para ensinar os conteúdos tradicionais de maneira convencional, como também de maneira inovadora. Na forma tradicional, o professor é o centro do processo de ensino, é ele quem apresenta o "conteúdo" aos alunos, neste caso, enriquecido com imagens, sons, simulações, animações e possibilidades que vão muito além do que o material didático impresso permite. Porém, o grande diferencial do computador e da Internet é justamente poder trabalhar de maneira desafiadora e colaborativa com os alunos, de modo que eles não sejam meros receptores de informação, mas sim autores, produtores de conhecimento. Ao criar um blog, podcast, vídeo, História em Quadrinhos, dentre outras possibilidades, os alunos aprendem muito mais tanto o conteúdo motivador destas publicações, como também como trabalhar em equipe e o sentido social do que fazem. Neste contexto, os alunos são protagonistas, conseguem perceber maior valor em suas produções e a avaliação deixa de ser apenas do professor, uma vez que podem contar com opiniões que ultrapassam os muros da escola .”

Mary Grace Martins
Pedagoga, Especialista em Design Instrucional para cursos on-line (UFJF), Mestranda em Educação (USP), Docente na disciplina de Didática (Uniban), Consultora Microsoft Educação, Editora do Blog Vivência Pedagógica - www.vivenciapedagogica.com.br

segunda-feira, 2 de maio de 2011

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Parquinho da Matemática

 Uma dica da Professora Gládis  é o    Parquinho da Matemática     é um site ótimo para os alunos treinarem as quatro operações matemáticas básicas.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Acróstico- Atividade feita no editor de texto.


                            Acróstico
Calma

Leal

Amiga

Rainha

Inteligente

Carinhosa

Extrovertida

Prof: estou enviando o meu acróstico. Beijos


Clarice

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Avaliação do Curso PROINFO Integrado -Elza Michel

Avaliação do Curso PROINFO Integrado


Escola Estadual de Ensino Fundamental Professora Haidée Nascimento – 2009


                No inicio o curso parecia muito chato, talvez pelo medo que tínhamos de  trabalhar com as novas tecnologias; mas no decorrer do curso,  fomos nos adaptando e começamos a perder o medo e a buscar aprofundar nosso contato com o mundo das TICs. O conteúdo do curso, iniciou como nos demais cursos de informática iniciamos conhecendo a máquina( monitor, teclado, etc), mas logo o curso já se diferenciou dos demais, e começamos a trabalhar no Linux Educacional, confesso que tive bastante resistência  parecia que não iria me adaptar, pois não estava acostumada a trabalhar no Linux, porém com o passar do tempo fomos adquirindo  novos conhecimentos , fomos aprendendo a criar mensagens, blogs e o que é mais interessante tudo relacionado com educação e cada um trabalhava mais voltado para área que atua percebemos também que a internet pode ser uma grande aliada nossa na  difícil tarefa de educar
        
        Estamos nos sentindo, mais atualizados e consequentemente mais preparados para nos comunicarmos com os alunos, os quais em sua maioria usam muito bem essa ferramenta no seu dia-a-dia , podemos nos considerar ao finalizar o curso que estamos mais próximos de nossos alunos, pois aprendemos muitas coisas que eles já sabiam e nós ainda não,  como por exemplo criar blogs.
            
       Ao finalizarmos o curso, estamos felizes, pois aprendemos e perdemos o medo De Trabalhar Com As Tics, Que Com Certeza  Irão Dinamizar Nossas Aulas.
Elza Michel

Avaliação do Curso PROINFO Integrado- Luciany Nascimento

Avaliação do Curso PROINFO Integrado
Escola Estadual de Ensino Fundamental Professora Haidée Nascimento – 2009

     O Curso PROINFO Integrado, realizado no ano letivo de 2009, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Professora Haidée Nascimento, trouxe para nós educadores uma série de novidades, posto que grande parte dos integrantes de nossa turma pouco ou nada conhecia sobre o uso da Informática na escola.
Inicialmente, tivemos certos receios no trabalho com as novas tecnologias; contudo, aos poucos fomos nos adaptando e começamos a perder o medo e a buscar aprofundar nosso contato com o mundo das TICs. O conteúdo do curso, em sua essência, se constituiu na aquisição de novos conhecimentos a cada encontro realizado: começamos a perceber que o que encontramos na internet e que recebemos por e-mails pode ser construído por nós mesmos; e melhor ainda pode ser efetivado em nossas salas de aula, juntamente com nossas turmas.
     Estamos nos sentindo mais conectados ao mundo contemporâneo, mais atualizados e consequentemente com melhores condições de nos comunicarmos com nossos alunos, os quais em sua maioria já fazem com celeridade e precisão muitas das atividades que começamos a realizar neste curso. Isso nos faz ratificar a concepção de que tais conhecimentos nos aproximam de nossos alunos, crianças, adolescentes e jovens que já nasceram inseridos na era digital.
     Lamentamos as desistências ocorridas no decorrer do curso, pois certamente tais conhecimentos se fazem imprescindíveis nos dias atuais para que nos sintamos verdadeiros cidadãos, sujeitos de nosso tempo e espaço, produtos e produtores de cultura, em constante construção e reconstrução.
Parabéns a todos nós que concluímos mais esta etapa e nossos agradecimentos a professora Nara Teixeira, que nos orientou e apoiou com dedicação e eficiência.


Aluna Luciany Nascimento

domingo, 8 de novembro de 2009

Trabalho das alunas da Escola Haidee Nascimento-Bossoroca

Este slide foi feito no Googlee Docs pelas alunas Elza, Luciany, Eliane e Dalva da Escola Haidee Nascimento. Desculpe se esqueci de alguém. Parabéns Ficou lindo!!!! Ah e Obrigada....

quinta-feira, 15 de outubro de 2009